ha ha ha ...
Inter do meu coração ...
O PAPEL MAIS DIFÍCIL NA FAMÍLIA
Há 5 anos
29 de maio de 2010
A música desperta nos indivíduos as mais diversas sensações, lembranças e sentimentos. É essa a sensação quando ouço a Elis Regina.
Bem pessoal,
Estava pensando esta manhã no quanto desenvolvemos conceitos sobre coisas, pessoas, nós mesmos e nossas próprias atitudes.
Quantas vezes meu Pai disse a mim e minha Irmã durante nossa adolescência: " Tá errado, se vc´s fizerem isso, vão quebrar cara" e nós sempre replicávamos: "Deixa agente dar com a cara na parede, porra! Assim agente aprende, mas se tá certo ou não, EU VOU FAZER!"...
Batata!!! Fazia mesmo... mas hora se dava mal e ora ... nem tanto...
Ficávamos indignadas e sempre dissemos que no dia que tivessemos nossos própriios filhos, jamais ficaríamos tolhindo suas vontades.
Ah! Deixariamos fazer tudo que estivessem a fim de fazer e bla bla bla...
Mas nestes trancos fomos nos desenvolvendo e depois de adulto agente vê que não é bem assim.
Tempo vai, tempo vem e vamos percebendo o quanto a sabedoria de quem ja viveu ajuda na nossa construção. Isso é cíclico!!
Então, quase que propositalmente, começou a tocar no rádio a minha amada Elis e pensei em postar um pouco da história dela e a música que traduz exatamente isso que lhes digo.
Então povo, boa leitura!
Seria ainda a melhor cantora do Brasil? [ no cenário atual, tenho plena certeza] Talvez fosse considerada “careta” para os jovens [coitados, ouvem todos os dias, Fresno,Cine, bonde da Stronda (nem sei se é assim que se escreve), calcinha preta, e outras lingeries, pássaros e símbolos sexuais do forró], “diva” para os que a acompanhavam, o fato é que seu canto a cada disco, cada show, cada apresentação, era sempre melhor que antes. Continua sendo.
Ao surgir na Rádio Gaúcha, na década de 50, Elis rapidamente tornou-se a estrela da cidade de Porto Alegre. Foi contratada pela rádio e não demorou muito para que deixasse a capital gaúcha e ganhasse o mundo. Nos tempos de "O Fino da Bossa", com apenas 20 anos Elis era campeã de audiência, o maior salário da televisão na época, referência absoluta de bom gosto e inteligência musical.
Recém revelada pelo I Festival da MPB, na TV Record, com Arrastão, a Pimentinha enterrou a Bossa Nova com seu canto visceral e seus gestos exagerados. Nesse tempo (e durante toda sua carreira) conviveu tranquilamente entre seus grandes ídolos e apresentava novos nomes do cenário nacional. Esse foi um dos grandes diferenciais de Elis: através dela foram projetados nacionalmente nomes como Caetano Veloso, Belchior, Gilberto Gil, Renato Teixeira, Ivan Lins, Milton Nascimento, entre tantos outros.
Num artigo de 1997, na Zero Hora, Juarez Fonseca questiona quem seria a “nova Elis”. Essa pergunta continua sem resposta até hoje, pois ainda não apareceu uma cantora que tivesse o domínio técnico, o bom gosto, a postura inteligente, a eficiência na escolha das canções e músicos e a popularidade de Elis em seu tempo.
Muitos de seus planos não puderam ser concretizados: em 1975 queria fazer deFalso Brilhante um grande circo itinerante, mas não conseguia grana, liberações, coisas da “burrocracia” brasileira, e teve que alugar o Teatro Bandeirantes, que lotou durante 14 meses. Queria cantar muita coisa e não podia, pois a ditadura sabia do grande papel que Elis tinha para sua geração e censurava músicas indiscriminadamente. No fim da vida, chegou a falar em gravar um disco com modinhas de Villa-Lobos, o que, no início da década de 80, quando começava o rock brazuca, pode ser considerado uma ousadia. Segundo Natan Marques, seu guitarrista e diretor musical em 1981, Elis gravaria Nos Bailes da Vida (”todo artista tem de ir aonde o povo está”), de Milton Nascimento e Fernando Brant, com uma citação de Something, dos Beatles. Infelizmente morreu cinco dias antes de entrar no estúdio para começar seu novo disco.
Certo é que Elis amou muito. A música, seus colegas, seus filhos, seus homens, seu povo. Quando morreu estava apaixonada, de gravadora nova, num apartamento novo, de namorado novo. Sua carreira foi abruptamente interrompida com sua prematura morte. Não relaciono à Pimentinha a imagem de uma drogada, mas de uma artista que não conseguia mais lidar com a pressão de seu tempo, pois durante quase duas décadas foi porta-voz de sua geração, que cobrava dela uma postura ativa que era abafada pela ditadura. Parafraseando a própria, “entre a parede e a espada” Elis se atirou contra a espada, para entrar no altar dos gênios da música mundial
Para Deleite de quem Gosta, e um presente para quem não conhece ...
Estava pensando esta manhã no quanto desenvolvemos conceitos sobre coisas, pessoas, nós mesmos e nossas próprias atitudes.
Quantas vezes meu Pai disse a mim e minha Irmã durante nossa adolescência: " Tá errado, se vc´s fizerem isso, vão quebrar cara" e nós sempre replicávamos: "Deixa agente dar com a cara na parede, porra! Assim agente aprende, mas se tá certo ou não, EU VOU FAZER!"...
Batata!!! Fazia mesmo... mas hora se dava mal e ora ... nem tanto...
Ficávamos indignadas e sempre dissemos que no dia que tivessemos nossos própriios filhos, jamais ficaríamos tolhindo suas vontades.
Ah! Deixariamos fazer tudo que estivessem a fim de fazer e bla bla bla...
Mas nestes trancos fomos nos desenvolvendo e depois de adulto agente vê que não é bem assim.
Tempo vai, tempo vem e vamos percebendo o quanto a sabedoria de quem ja viveu ajuda na nossa construção. Isso é cíclico!!
Então, quase que propositalmente, começou a tocar no rádio a minha amada Elis e pensei em postar um pouco da história dela e a música que traduz exatamente isso que lhes digo.
Então povo, boa leitura!
Seria ainda a melhor cantora do Brasil? [ no cenário atual, tenho plena certeza] Talvez fosse considerada “careta” para os jovens [coitados, ouvem todos os dias, Fresno,Cine, bonde da Stronda (nem sei se é assim que se escreve), calcinha preta, e outras lingeries, pássaros e símbolos sexuais do forró], “diva” para os que a acompanhavam, o fato é que seu canto a cada disco, cada show, cada apresentação, era sempre melhor que antes. Continua sendo.
Ao surgir na Rádio Gaúcha, na década de 50, Elis rapidamente tornou-se a estrela da cidade de Porto Alegre. Foi contratada pela rádio e não demorou muito para que deixasse a capital gaúcha e ganhasse o mundo. Nos tempos de "O Fino da Bossa", com apenas 20 anos Elis era campeã de audiência, o maior salário da televisão na época, referência absoluta de bom gosto e inteligência musical.
Recém revelada pelo I Festival da MPB, na TV Record, com Arrastão, a Pimentinha enterrou a Bossa Nova com seu canto visceral e seus gestos exagerados. Nesse tempo (e durante toda sua carreira) conviveu tranquilamente entre seus grandes ídolos e apresentava novos nomes do cenário nacional. Esse foi um dos grandes diferenciais de Elis: através dela foram projetados nacionalmente nomes como Caetano Veloso, Belchior, Gilberto Gil, Renato Teixeira, Ivan Lins, Milton Nascimento, entre tantos outros.
Num artigo de 1997, na Zero Hora, Juarez Fonseca questiona quem seria a “nova Elis”. Essa pergunta continua sem resposta até hoje, pois ainda não apareceu uma cantora que tivesse o domínio técnico, o bom gosto, a postura inteligente, a eficiência na escolha das canções e músicos e a popularidade de Elis em seu tempo.
Muitos de seus planos não puderam ser concretizados: em 1975 queria fazer deFalso Brilhante um grande circo itinerante, mas não conseguia grana, liberações, coisas da “burrocracia” brasileira, e teve que alugar o Teatro Bandeirantes, que lotou durante 14 meses. Queria cantar muita coisa e não podia, pois a ditadura sabia do grande papel que Elis tinha para sua geração e censurava músicas indiscriminadamente. No fim da vida, chegou a falar em gravar um disco com modinhas de Villa-Lobos, o que, no início da década de 80, quando começava o rock brazuca, pode ser considerado uma ousadia. Segundo Natan Marques, seu guitarrista e diretor musical em 1981, Elis gravaria Nos Bailes da Vida (”todo artista tem de ir aonde o povo está”), de Milton Nascimento e Fernando Brant, com uma citação de Something, dos Beatles. Infelizmente morreu cinco dias antes de entrar no estúdio para começar seu novo disco.
Certo é que Elis amou muito. A música, seus colegas, seus filhos, seus homens, seu povo. Quando morreu estava apaixonada, de gravadora nova, num apartamento novo, de namorado novo. Sua carreira foi abruptamente interrompida com sua prematura morte. Não relaciono à Pimentinha a imagem de uma drogada, mas de uma artista que não conseguia mais lidar com a pressão de seu tempo, pois durante quase duas décadas foi porta-voz de sua geração, que cobrava dela uma postura ativa que era abafada pela ditadura. Parafraseando a própria, “entre a parede e a espada” Elis se atirou contra a espada, para entrar no altar dos gênios da música mundial
Para Deleite de quem Gosta, e um presente para quem não conhece ...
28 de maio de 2010
27 de maio de 2010
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados freqüentemente e pela mesma razão" Eça de Queiroz
PENSE NISSO ... OUTUBRO TEM ELEIÇÕES PESSOAL...
26 de maio de 2010
Saudosismo ...
Caetano é sempre bom!
É referência p/ mim. Meus pais ouviam na minha infância e até hoje meu velho cantarola "Alegria Alegria" como se estivesse na década de 60 com direito a performance e tudo.
Não sou "ah fã", mas tem muita música que quando toca, me toca.
Então, segue a letra de uma das minhas preferidas.
Saudosismo
Eu, você, nós dois já temos um passado meu amor
Um violão guardado, aquela flor e outras mumunhas mais
Eu, você, João, girando na vitrola sem parar
E o mundo dissonante que nós dois
Tentamos inventar Tentamos inventar Tentamos inventar
Tentamos
A felicidade A felicidade A felicidade A felicidade
Eu, você, depois quarta-feira de cinzas no país
E as notas dissonantes se integraram ao som dos imbecis
Sim, você, nós dois já temos um passado meu amor
A bossa, a fossa, a nossa grande dor
Como dois quadradões
Lobo lobo bobo Lobo lobo bobo Lobo lobo bobo
Lobo lobo bobo
Eu, você, João girando na vitrola sem parar
E eu fico comovido de lembrar o tempo e o som
Ah como era bom
Mas chega de saudade a realidade
É que aprendemos com João
Pra sempre a ser desafinados
Ser desafinados Ser desafinados Ser
Chega de saudade Chega de saudade
É referência p/ mim. Meus pais ouviam na minha infância e até hoje meu velho cantarola "Alegria Alegria" como se estivesse na década de 60 com direito a performance e tudo.
Não sou "ah fã", mas tem muita música que quando toca, me toca.
Então, segue a letra de uma das minhas preferidas.
Saudosismo
Eu, você, nós dois já temos um passado meu amor
Um violão guardado, aquela flor e outras mumunhas mais
Eu, você, João, girando na vitrola sem parar
E o mundo dissonante que nós dois
Tentamos inventar Tentamos inventar Tentamos inventar
Tentamos
A felicidade A felicidade A felicidade A felicidade
Eu, você, depois quarta-feira de cinzas no país
E as notas dissonantes se integraram ao som dos imbecis
Sim, você, nós dois já temos um passado meu amor
A bossa, a fossa, a nossa grande dor
Como dois quadradões
Lobo lobo bobo Lobo lobo bobo Lobo lobo bobo
Lobo lobo bobo
Eu, você, João girando na vitrola sem parar
E eu fico comovido de lembrar o tempo e o som
Ah como era bom
Mas chega de saudade a realidade
É que aprendemos com João
Pra sempre a ser desafinados
Ser desafinados Ser desafinados Ser
Chega de saudade Chega de saudade
25 de maio de 2010
Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. Pitágoras
Pois bem, estava eu procurando um título para dar ao fato que aconteceu comigo na semana passada, quando me deparei com um e-mail que recebi de um amigo, cujo conteúdo citava frases de diversas personalidades.
Gostei desta citação de Pitágoras, que além de matémático, astrônomo e outras atribuições, também deu sua filosofada... hi hi hi
Mas achei bem oportuno como titulo para o relato que segue ...
Agora; Fala sério!!! Pra que inventar aquele teorema maldito, que até hoje no auge dos meus 30 anos não usei absolutamente em nada.
A única serventia foi pra me derrubar em várias provinhas de matemática no 2º grau e na do vestiba.
Cá p/ nós... se o cara não vai fazer engenharia, pra que saber que "a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa??
Ah... tá... se ele for trocar a resistência de um chuveiro vai precisar saber disso! Ah não vai?
Tá, mas então pra fazer aquela planilha que o chefe ta pedindo urgente no trabalho, com certeza ele vai usar... Também não?!!!
Claro, como eu não pensei nisso antes, sou mulher e loira, só me resta o fogão (para alegria dos machistas), vou usar isso ao preparar aquele belo espaguete à carbonara... Bah, nem responde que me deprimo!!!
Enfim, deixemos às mágoas e críticas de lado,pois não é sobre isso que quero falar, mas sim sobre CRIANÇAS...
Caraaaa, como é difícil educar um filho...
Não, eu não sou mãe...
Mas sou tia, dinda efetiva, dinda emprestada, a amiga da Mãe e entre outros adjetivos.
Adoro crianças e como boa observadora que sou, gosto mais ainda de avaliar o lado comportamental delas.
Mas bicho; educar uma criança é tarefa para poucos!!
Semana passada minha afilhada mais nova veio me fazer uma visita.
...PAUSA...
Sinceramente não sei o que acontece com a humanidade, cada criança que nasce atualmente só falta sair teclando na net, porque falando já tem uns ai que não sei não hein?! Tem criança de 3 anos discutindo o "DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SUSTENTÁVEL"...
Tá loko, se eu me deparo com uma cria dessas, vou me sentir num filme de terror, batendo papo com o Tchuck ...
Meus anjinhos não ficam para trás - Sim, são uns Tchuck´s tb, mas além disso; mega espertossss!!!
Bem, o pinto (esse é o apelido da minha afilhadinha) veio até minha casa e como de costume, torturou incansavelmente meu gato Napoleão.
Correu, brincou, gritou bastante, me deixou bem tonta e lá pelas tantas, fez-se um silêncio estranho.
Procurei por ela no banheiro e a achei com uma carinha de trakinas que me deixou com a pulga atrás da orelha: "bah, essa guria tá aprontando".
Após algumas horas de descontração; pra ela é claro; foi-se embora e alguns minutos depois, eu, ao organizar a casa, dei falta de um de meus apetrechos decorativos.
Muito furiosa, logo pensei: "Tá,o troço não criou perna e saiu sozinho de dentro do banheiro; foi o Pinto" .
No outro dia, contei à familia o ocorrido com o intuito de contribuir pra educação dela, pois a danada tá na fase de formação da identidade e não é nada bom já ir desenvolvendo o instinto "mão leve"...
Afinal,eu tenho um pacto com minhas crianças, o que eles quizerem tem de pedir e tava funcionando até então.
Bem, passados dois dias, ela veio até aqui em casa me pedir desculpas e eu fui logo chamando a atenção e bla bla bla...
Claro que procurei ser o mais pedagógica possível, e achei que ilustrar que estava errado o que ela fez seria mais proveitoso, então começei a contar a história, de que em um país "tão tão distante", quem é pego roubando é imediantamente levado à praça pública e cortam a mão do larápio...
Gente; pedagógica??? Fala sério, que história absurda pra falar pra uma criança de 7 anos.
A carinha dela me olhando era algo. Os olhos mega esbugalhados. hahaha
Mas ai, terminei de contar a tal história e dei um abração nela e disse: "filha, lembra do nosso acordo? Não pega nada de ninguem sem pedir. Quando tu quizeres algo, fala com a dinda que se for possível a dinda te dá". ok?... ahhh ok!!!!???
Ela saiu correndo atrás do gato, gritando, pulando e ...
Na hora de ir embora, ela pulou no meu colo e foram mais alguns minutos torturantes berrando porque queria ficar com a super dinda.
Papo vai papo vem, ela me pediu desculpas de novo e disse que não ia fazer mais.
Daí minha gente, eu falei pra ela: "tá bom filha, tu não vai fazer mais, lembra do nosso combinado tá?. E Ela: tá!
E eu não satisfeita, repliquei: "Tá, então o que nós combinamos??"
E veio a pérola: "Se eu pegar outra coisa sem pedir, tu vai cortar a minha mão!"...
É MOLE???
Gostei desta citação de Pitágoras, que além de matémático, astrônomo e outras atribuições, também deu sua filosofada... hi hi hi
Mas achei bem oportuno como titulo para o relato que segue ...
Agora; Fala sério!!! Pra que inventar aquele teorema maldito, que até hoje no auge dos meus 30 anos não usei absolutamente em nada.
A única serventia foi pra me derrubar em várias provinhas de matemática no 2º grau e na do vestiba.
Cá p/ nós... se o cara não vai fazer engenharia, pra que saber que "a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa??
Ah... tá... se ele for trocar a resistência de um chuveiro vai precisar saber disso! Ah não vai?
Tá, mas então pra fazer aquela planilha que o chefe ta pedindo urgente no trabalho, com certeza ele vai usar... Também não?!!!
Claro, como eu não pensei nisso antes, sou mulher e loira, só me resta o fogão (para alegria dos machistas), vou usar isso ao preparar aquele belo espaguete à carbonara... Bah, nem responde que me deprimo!!!
Enfim, deixemos às mágoas e críticas de lado,pois não é sobre isso que quero falar, mas sim sobre CRIANÇAS...
Caraaaa, como é difícil educar um filho...
Não, eu não sou mãe...
Mas sou tia, dinda efetiva, dinda emprestada, a amiga da Mãe e entre outros adjetivos.
Adoro crianças e como boa observadora que sou, gosto mais ainda de avaliar o lado comportamental delas.
Mas bicho; educar uma criança é tarefa para poucos!!
Semana passada minha afilhada mais nova veio me fazer uma visita.
...PAUSA...
Sinceramente não sei o que acontece com a humanidade, cada criança que nasce atualmente só falta sair teclando na net, porque falando já tem uns ai que não sei não hein?! Tem criança de 3 anos discutindo o "DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SUSTENTÁVEL"...
Tá loko, se eu me deparo com uma cria dessas, vou me sentir num filme de terror, batendo papo com o Tchuck ...
Meus anjinhos não ficam para trás - Sim, são uns Tchuck´s tb, mas além disso; mega espertossss!!!
Bem, o pinto (esse é o apelido da minha afilhadinha) veio até minha casa e como de costume, torturou incansavelmente meu gato Napoleão.
Correu, brincou, gritou bastante, me deixou bem tonta e lá pelas tantas, fez-se um silêncio estranho.
Procurei por ela no banheiro e a achei com uma carinha de trakinas que me deixou com a pulga atrás da orelha: "bah, essa guria tá aprontando".
Após algumas horas de descontração; pra ela é claro; foi-se embora e alguns minutos depois, eu, ao organizar a casa, dei falta de um de meus apetrechos decorativos.
Muito furiosa, logo pensei: "Tá,o troço não criou perna e saiu sozinho de dentro do banheiro; foi o Pinto" .
No outro dia, contei à familia o ocorrido com o intuito de contribuir pra educação dela, pois a danada tá na fase de formação da identidade e não é nada bom já ir desenvolvendo o instinto "mão leve"...
Afinal,eu tenho um pacto com minhas crianças, o que eles quizerem tem de pedir e tava funcionando até então.
Bem, passados dois dias, ela veio até aqui em casa me pedir desculpas e eu fui logo chamando a atenção e bla bla bla...
Claro que procurei ser o mais pedagógica possível, e achei que ilustrar que estava errado o que ela fez seria mais proveitoso, então começei a contar a história, de que em um país "tão tão distante", quem é pego roubando é imediantamente levado à praça pública e cortam a mão do larápio...
Gente; pedagógica??? Fala sério, que história absurda pra falar pra uma criança de 7 anos.
A carinha dela me olhando era algo. Os olhos mega esbugalhados. hahaha
Mas ai, terminei de contar a tal história e dei um abração nela e disse: "filha, lembra do nosso acordo? Não pega nada de ninguem sem pedir. Quando tu quizeres algo, fala com a dinda que se for possível a dinda te dá". ok?... ahhh ok!!!!???
Ela saiu correndo atrás do gato, gritando, pulando e ...
Na hora de ir embora, ela pulou no meu colo e foram mais alguns minutos torturantes berrando porque queria ficar com a super dinda.
Papo vai papo vem, ela me pediu desculpas de novo e disse que não ia fazer mais.
Daí minha gente, eu falei pra ela: "tá bom filha, tu não vai fazer mais, lembra do nosso combinado tá?. E Ela: tá!
E eu não satisfeita, repliquei: "Tá, então o que nós combinamos??"
E veio a pérola: "Se eu pegar outra coisa sem pedir, tu vai cortar a minha mão!"...
É MOLE???
23 de maio de 2010
AQUILO QUE DÁ NO CORAÇÃO - LENINE
Aquilo bate em mim, devagar
Retém um olhar
Um lance que laça
Na hora, aqui e agora
Futuro não há
Aquilo que se pega de jeito
De dá um sacode
Pra lá de alem
O mundo muda,estremece
O caos acontece não poupa ninguém.
Avassalador.
Chega sem avisar
Toma,assalta, atropela
Vela de incendiar
Arrebatador.
Vem de qualquer lugar
Chega nem pede licença
Avança sem ponderar.
Retém um olhar
Um lance que laça
Na hora, aqui e agora
Futuro não há
Aquilo que se pega de jeito
De dá um sacode
Pra lá de alem
O mundo muda,estremece
O caos acontece não poupa ninguém.
Avassalador.
Chega sem avisar
Toma,assalta, atropela
Vela de incendiar
Arrebatador.
Vem de qualquer lugar
Chega nem pede licença
Avança sem ponderar.
10 de maio de 2010
Estamos na luta!
Pois então, após passar o mês todo de abril sem postar nada no blog, venho com a notícia de que estou amadurecendo a idéia de trabalhar em uma campanha política.
Oh!!! pasmem vocês!!! Tô mesmo.
Fui apresentada a um pré-candidato que já é conhecido de minha família de longos anos, trata-se de um "irmão de leite" de minha mãe...
Oh ganhei mais um tio... hi hi hi ...
Brincadeiras à parte, queria nesta breve introdução dizer-lhes que antes de colocar meu nome no cenário politico estadual (bah, que marra!)estudei um pouco o histórico do candidato e me atraiu muito a idéia da simplicidade e da idoneidade deste cidadão.
Quando falo em simplicidade, me refiro não à humildade ou o tradicional "faz de conta" pra angariar votos, mas sim por me parecer não estar tomado pela soberba habitual das figurinhas clássicas da política, ou parecer "entusiasmado" pelos atrativos que a vida pública oportuniza e nem mesmo estar carregado ou carregando os "vícios" do sistema.
Citando Roberto Shinyashiki que postou em seu blog ontem:
"Nós, brasileiros, precisamos nos posicionar frente a esse mar de corrupção que nos envolve. Quando anulamos nossa capacidade de nos posicionarmos, abrimos espaço para uma depressão que não tem tamanho. Temos de expressar a nossa justa indignação diante do que nos afronta"...
Se ele tá muito a fim de arregaçar as mangas e se é pra promover uma mudança significativa, não vou ficar de fora só olhando pra depois ter assunto pra reclamar, se terei a oportunidade de participar da organização de uma campanha e monitorar de perto os passos e cobrar medidas efetivas de um representante do povo; POR QUE NÃO?!
Aguardem; A seguir as cenas dos próximos capítulos...
Oh!!! pasmem vocês!!! Tô mesmo.
Fui apresentada a um pré-candidato que já é conhecido de minha família de longos anos, trata-se de um "irmão de leite" de minha mãe...
Oh ganhei mais um tio... hi hi hi ...
Brincadeiras à parte, queria nesta breve introdução dizer-lhes que antes de colocar meu nome no cenário politico estadual (bah, que marra!)estudei um pouco o histórico do candidato e me atraiu muito a idéia da simplicidade e da idoneidade deste cidadão.
Quando falo em simplicidade, me refiro não à humildade ou o tradicional "faz de conta" pra angariar votos, mas sim por me parecer não estar tomado pela soberba habitual das figurinhas clássicas da política, ou parecer "entusiasmado" pelos atrativos que a vida pública oportuniza e nem mesmo estar carregado ou carregando os "vícios" do sistema.
Citando Roberto Shinyashiki que postou em seu blog ontem:
"Nós, brasileiros, precisamos nos posicionar frente a esse mar de corrupção que nos envolve. Quando anulamos nossa capacidade de nos posicionarmos, abrimos espaço para uma depressão que não tem tamanho. Temos de expressar a nossa justa indignação diante do que nos afronta"...
Se ele tá muito a fim de arregaçar as mangas e se é pra promover uma mudança significativa, não vou ficar de fora só olhando pra depois ter assunto pra reclamar, se terei a oportunidade de participar da organização de uma campanha e monitorar de perto os passos e cobrar medidas efetivas de um representante do povo; POR QUE NÃO?!
Aguardem; A seguir as cenas dos próximos capítulos...
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