21 de fevereiro de 2010

Pois bem, Chegueiiii ...

Estamos de volta!
Fim de férias, fim da temporada de praia, que esse ano por sinal foi curtinha, mas muito proveitosa.

Pude fazer tudo o que planejei, curtir a familia, pegar um bronze daqueles.... Sol, cervejinha (bem de leve), assistir a filmes, ler um livro e muitas pausas para reflexões entre as tantas rodadas de chimarrão ao luar. Deu tempo pra fazer tudo isso!

Pois é, valeram esses dias para colocar as idéias no lugar, não todas é claro, mas tentar dar uma ordenada nas coisas.

Esse ano eu não quiz saber de festerê, o carnaval foi mesmo para descansar e esticar os demais dias pra curtir a mim mesma.
Meu projeto foi bem este, em qualquer lugar que eu estivesse, o propósito era o mesmo: Introspecção!

Quantas coisas vividas, empregos que passei, tarefas difíceis que venci e as voltas que a vida deu nos últimos anos.

O sucesso no trabalho,aquisições repentinas e inesperadas, o amor perdido que nem sempre deixa de estar vivo no peito só porque não dividem mais a mesma cama, novas amizades conquistadas, o estreitamento de muitos laços com amigas que sempre estão mandando nem que seja um sinal de fumaça pra saber como estou, as perdas familiares -ARGH... QUE ANO ESSE 2009! A celulite que chegou para ficar e a maldita, ah a maldita lei da gravidade! Só estando semi nua na beira da praia em frente a outras mulheres pra poder comparar.

Ah, fala sério! Mulher quando olha pra outra mulher se não for homosexual é sempre pra analisar, comparar e ver se dá pra dar uma ajeitadinha aqui ou ali em si mesma e tacar o pau na concorrência e como minha opção sexual é muito bem definida, ou seja, gosto dos MENINOSSSS, fico é lógico, com o segundo quesito ... Análise critica é tudo!

Até nisso deu pra tirar uma lição: "Preciso fechar a boca, regime certo na segunda-feira". Que? Deveria ser diferente? Ah, tava de férias, cunhadão cozinhando muito e variando sempre o cardápio (Bom Demais!) e além do mais, segunda-feira é sempre o dia de iniciar dietas, isso é clássico!

Bem, o que ficou decidido num balanço geral desse carnaval foi o seguinte: Começo regime nesta segunda-feira pra dar uma melhorada no corpitchu.
Profissional: Mudo o foco - preciso dar uma "chacoalhada".
Familia: SEMPRE.
Amigos: Necessito e os quero próximos.
Amor: Não quero mais viver sozinha!

To cansada dessa maniática contemporânea de ser mulher independente em tudo.
Nos tornamos tão licensiosas das coisas que ficamos distantes de carinho porque nos viramos sozinhas, moramos sozinhas,fazemos compras sozinhas,tudoooo sozinhas...

Vejam bem, não tô falando de questões práticas, divisões materiais ou coisa assim, to falando de paixão, preocupações fúteis com coisas do tipo: "O que será que ele vai querer jantar hoje?" Ou, "Ai, vou comprar esse perfume porque além de ser ótimo, Ele, adora na minha pele"... "Essa mini-micro calcinha vai deixar Ele LOUUUCO"...
Ah, e a expectativa do jantar à luz de velas?! Hein?

É disso que me refiro, preocupar-se consigo pra causar efeito no outro, tá faltando um pouco disso em mim, acho que perdi o jeito nesses últimos anos. Quiz me tornar coração gelado e me orgulhei disso por um tempo.

Mulher nenhuma da ponto sem nó, a arte da conquista é conosco mesmo, o problema tá é na manutenção. Essa brincadeira cansa, desgasta, chateia e aí vem uma série de outras coisas e pingos viram letras com o passar do tempo e nessa hora que a coisa desanda mesmo.

Não estou aqui defendendo o suicídio altruísta da mulher moderna, bem capaz! Sou feminista demais pra isso e me encaixo perfeitamente no roll das independetentes.com, a questão é que não vejo mais graça em bater no peito e dizer que não se precisa de homem pra nada.

Claro que necessitamos, e a tal continuação da espécie onde é que fica? E a troca de carinho, as briguinhas clichês porque ele deixou a toalha molhada encima da cama e a preocupação com a fidelidade?

Engraçado falar em fidelidade, eu sempre cobrei muito mais a lealdade do que a fidelidade não sei bem porque, mas a maioria das mulheres se preocupa em cheirar a roupa, dar girica nos bolsos ou celular, eu não!
Acho que a idéia de ser bem resolvida me ajudou a encarar esse drama eterno que é o fantasma da possível traição. Pra mim, imaginar que poderia estar sendo traída virava era fetiche, sou absoluta demais pra ser trocada em uma aventura.

Eu sempre precisei ser necessária para as pessoas.
Eu gosto disso, saber que faço a diferença que sou importante.

Sou aquela que chega-chegando, mas também gosto de ser "a pausa que refresca", independentemente, eu quero sempre é fazer parte!

É, mas nesse paradoxo todo, cheguei a conclusão que está faltando é mais paixão. Sim, talvez se eu colocar mais paixão nas minhas determinações as coisas deem mais certo daqui pra frente.
Vou tentar e então falamos sobre meu progresso futuramente...

Nenhum comentário:

Postar um comentário